Talento, disciplina, preparo físico e saúde mental sempre foram apontados como pilares de uma carreira vitoriosa no futebol. Mas, no cenário atual, um fator antes negligenciado passou a ocupar papel central: a nutrição, como mostra estudo da Superbet, que entrevistou uma série de profissionais do esporte para mostrar a evolução da prática no esporte de alto rendimento.
Se até gerações de craques como Sócrates, Zico, Ronaldo e Ronaldinho tratavam a alimentação de forma secundária, hoje cada refeição de um jogador é cuidadosamente monitorada por nutricionistas de clubes profissionais.
“A dedicação que os jogadores precisam ter com a alimentação e a suplementação, aliada ao sono, precisa ser de 100%”, afirma Denise Pereira, nutricionista do Red Bull Bragantino, em entrevista à Superbet. Para ela, seguir o plano alimentar pode fazer diferença em lances decisivos – de um gol a uma defesa em pênalti.
O nutricionista Zilmar Quadros reforça que a base de uma dieta equilibrada inclui carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e hidratação. Segundo ele, ainda há desequilíbrios, como o consumo excessivo de proteínas em detrimento de carboidratos, mas a consciência dos atletas tem crescido.
Um exemplo é Vagner Love, hoje no Retrô-PE. Aos 41 anos, o atacante atribui sua longevidade à alimentação. “Tenho certeza de que a minha nutrição foi fundamental para chegar bem até aqui”, relata. Ele lembra da mudança de hábitos durante sua passagem pelo Corinthians em 2015, quando adotou um plano nutricional mais rigoroso.
A evolução não é apenas individual. Segundo a especialista Nathalia Fiori, a nutrição esportiva no Brasil deixou de ser vista apenas como “comer bem para ter energia” e passou a ser tratada como ciência aplicada, com impacto direto em performance, recuperação e prevenção de lesões. Se antes as dietas eram coletivas, hoje são personalizadas de acordo com posição em campo, intensidade de jogo e perfil físico.
O avanço tecnológico também impulsiona esse processo. Pesquisas internacionais apontam o uso crescente de wearables, monitoramento contínuo de glicose e biomarcadores, que permitem ajustes mais precisos.
Apesar da diversidade regional no Brasil — como o cuscuz no Nordeste ou o açaí no Norte —, a padronização alimentar nos clubes tende a nivelar hábitos, já que muitos atletas migram cedo para centros de treinamento em outras regiões.
Em resumo, a nutrição deixou de ser detalhe para se tornar determinante. E, como aponta a Superbet, passou a ser encarada não apenas como suporte, mas como parte da própria ciência da vitória no futebol.
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